QS & PUCPR - Primeira Universidade Brasileira a adotar o MoveON, Líder em Mobilidade Internacional Oral PresentationManagement of International Office02:30 PM - 02:50 PM (America/Sao_Paulo) 2024/04/23 17:30:00 UTC - 2024/04/23 17:50:00 UTC
A PUCPR está trilhando um caminho inovador ao se tornar a primeira universidade brasileira a adquirir o MoveON, um software inovador no formato SaaS (Software as a Service), que desempenha um papel fundamental na gestão eficiente de escritórios de internacionalização. Em parceria com o MoveON, a PUCPR está revolucionando seus processos de programas de mobilidade e gestão de acordos para cooperação internacional, impulsionando a instituição para novos patamares de excelência e eficiência.
Contextualização sobre o MoveON:
O MoveON, desenvolvido no início dos anos 2000 por alunos da Universidade de Darmstadt, na Alemanha, é reconhecido como o software mais utilizado na mobilidade Erasmus na Europa. Além disso, mais de 300 universidades em todo o mundo, incluindo parceiros atuais da PUCPR, confiam na robustez e versatilidade do MoveON para otimizar suas operações de internacionalização.
Benefícios e Vantagens para a PUCPR:
Ao adotar o MoveON, a PUCPR está alinhada com as melhores práticas em mobilidade internacional, consolidando uma série de benefícios para a instituição:
1. Ampla Gestão de Mobilidade: O MoveON reúne e consolida todas as atividades de mobilidade em um ambiente online, permitindo à PUCPR gerenciar programas de mobilidade digitalmente.
2. Centralização de Parcerias e Acordos Globais: A ferramenta oferece a capacidade de gerenciar parcerias e acordos globais de forma centralizada, proporcionando maior eficiência na administração dessas colaborações estratégicas.
3. Mensuração de Desempenho: O MoveON captura indicadores-chave para relatar o progresso e o sucesso da internacionalização, fornecendo à PUCPR insights de dados com maior precisão.
4. Gestão de Crise Eficiente: Em situações de crise, o MoveON mantém um registro completo de todas as mobilidades, permitindo que a equipe localize e se comunique com os alunos de maneira ágil e eficaz.
Integração com o "Dashboard do Erasmus Without Paper:
Destacamos que o MoveON é uma ferramenta 100% integrada ao "dashboard do Erasmus Without Paper", fortalecendo ainda mais a posição da PUCPR no cenário internacional.
Perspectivas para o Futuro:
Ao utilizar o MoveON, a PUCPR não apenas aprimora sua gestão de mobilidade, mas também se posiciona de maneira estratégica para apresentar suas mobilidades e parcerias de forma mais eficaz a novos potenciais parceiros. Esta ferramenta não apenas simplifica processos, mas também representa um diferencial competitivo para a PUCPR na busca por parcerias globais e excelência acadêmica.
A PUCPR, ao adotar o MoveON, está reforçando seu compromisso com a inovação e a excelência na internacionalização acadêmica, estabelecendo novos padrões no cenário educacional brasileiro.
A QS realiza anualmente uma conferência na Europa com os usuários do MoveON de todo o planeta com o intuito de trocar boas práticas e incentivar o aumento de cooperação entre as universidades, que utilizam o MoveON.
Presenters Elson Freire Regional Director, LATAM & The Caribbean, QS Quacquarelli Symonds Co-Authors Viviane Martins Mäder Coordinator For International Affairs, Pontifícia Universidade Católica Do Paraná
Boas práticas para a internacionalização abrangente e inclusiva Oral PresentationManagement of International Office02:50 PM - 03:10 PM (America/Sao_Paulo) 2024/04/23 17:50:00 UTC - 2024/04/23 18:10:00 UTC
O Escritório de Cooperação Internacional (ECI) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem desenvolvido um conjunto sistematizado de ações para a internacionalização abrangente e inclusiva. Este trabalho apresenta algumas destas ações e suas repercussões, a saber: tutoria e acolhimento do estudante internacional; edital para refugiados e migrantes; promoção do intercâmbio virtual; e radar de oportunidades. A partir da constatação de uma visão ainda restrita da internacionalização e do pouco engajamento comunitário na internacionalização, o ECI passou a executar ações coordenadas para modificar este panorama, pensadas como iniciativa institucional sistematizada e definidas pelo planejamento estratégico do escritório. Essas ações trataram da simplificação e agilização dos vários processos envolvidos na internacionalização e estabeleceram uma maior interação com a comunidade interna com a exposição dos diversos serviços prestados pelo Escritório. A tutoria do estudante internacional é realizada por estudante brasileiro, preferencialmente com experiência internacional, como atividade acadêmica complementar, facilitando a integração no estrangeiro à vida no campus e na cidade. O acolhimento a este estudante é prestado por um grupo formado por docentes e discentes dos cursos de psicologia, enfermagem e administração, de modo a conhecer suas demandas, angústias e dificuldades. Um guia do estudante internacional, no formato de um pdf clicável para download em celulares, apresenta informações básicas, serviços e endereços relacionados a saúde e segurança pública, documentação, finanças, cultura, etc. Um manual do recém-nascido traduzido para o crioulo haitiano ajudou o Hospital Universitário a amenizar um problema: bebês recém-nascidos de mães haitianas retornavam ao hospital por falta de cuidados adequados. Um edital específico de ingresso à graduação garantiu o acesso facilitado a vagas remanescentes para refugiados e migrantes e uma resolução isentou refugiados e migrantes de taxa de revalidação de diploma de graduação para ingresso na pós-graduação. A oferta de Português como Língua Estrangeira também favorece o ingresso na instituição. Um radar de oportunidades e um guia disseminam editais, bolsas, fomento e financiamentos para a comunidade acadêmica através das redes sociais do ECI. Além disso, o Escritório oferece uma mentoria aos candidatos além de um curso de capacitação para a construção do perfil internacional e de competências globais, o que aumenta o potencial dos pretendentes a estas oportunidades internacionais. Por fim, valendo-se do selo BRaVE, o estímulo, apoio, assessoria e acompanhamento de atividades de intercâmbio virtual, inclusive com o incentivo de bolsas para disciplinas oferecidas em outros idiomas, têm incrementado a internacionalização em casa. Assim o ECI tem modificado a percepção da internacionalização na UEM e potencializado a formação acadêmica. A internacionalização abrangente tem garantido que toda a comunidade universitária tenha acesso a ações que envolvam o contexto global. Por sua vez, a internacionalização inclusiva, tem oferecido possibilidades para que o componente internacional esteja presente no currículo de todos os estudantes.
Presenters Renato Leão Rego International Cooperation Office, Coordinator, State University Of Maringá Co-Authors Marcio Cassandre DIRECTOR, State University Of MaringáBruno Montanari Razza Professor, State University Of Maringá
PROGRAMA DE ACOLHIMENTO AOS ESTUDANTES INTERNACIONAIS DA UEM: ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO DO RACISMO E PARA A CONSTRUÇÃO DE IGUALDADE Oral PresentationInclusion, Equity and Diversity03:10 PM - 03:30 PM (America/Sao_Paulo) 2024/04/23 18:10:00 UTC - 2024/04/23 18:30:00 UTC
O processo de internacionalização nas universidades necessita reconhecer as expressões de racismo na educação superior, incluindo a exclusão e perpetuação das desigualdades étnico-raciais, o racismo estrutural que exclui estudantes negros, a invisibilização de seus saberes e experiências, e a persistência de estereótipos (Munanga, 2017; Silva, 2013; Gomes, 2016 e Benedito, 2006). Este trabalho analisou a política de internacionalização da Universidade Estadual de Maringá (UEM) para o acolhimento de estudantes de origem étnica e racial africana entrevistando 12 estudantes partindo da Teoria das Representações Sociais. Estas foram realizadas pelo grupo de Integração e Acolhimento doEscritório de Cooperação Internacional (ECI) da UEM, que desenvolve iniciativas de formação global, visando criar um ambiente inclusivo, promover a troca de experiências e oferecer apoio durante a estadia do estudante internacional na universidade. Os resultados mostram que estudantes que possuíam uma sólida/estruturada rede de apoio familiar e de amigos, ao chegar no Brasil, conseguiram se adaptar melhor à nova realidade. Os que tiveram dificuldades em construir laços de amizades, ou ainda, aqueles que por racismo ou xenofobia, permaneceram mais isolados, apresentaram maiores dificuldades de adaptação, além de manifestações psicológicas como crises de ansiedade e/ou depressão, por exemplo. Esses achados respaldam o ECI para a formulação de estratégias de formação global que sejam mais assertivas e direcionadas àqueles estudantes internacionais negros que sofrem com racismo e xenofobia. A implementação de políticas de acolhimento efetivas implica em oferecer suporte adequado para o processo de adaptação dos estudantes negros internacionais, incluindo orientação prévia sobre aspectos da cultura brasileira, ações de ensino da língua portuguesa e tradução para estudantes falantes de outras línguas (tais como o crioulo), assistência com a documentação necessária, programas de mentoria com estudantes brasileiros, atividades de integração e sensibilização sobre o combate ao racismo e à discriminação.A presença desses estudantes internacionais é crucial para desafiar estereótipos e combater o racismo enraizado na sociedade brasileira. Também contribui para o enriquecimento cultural e acadêmico das universidades como um todo, favorecendo à ampliação das trocas entre estudantes nacionais e internacionais, independentemente de sua origem étnica. Portanto, as políticas de acolhimento efetivas também devem garantir que estudantes internacionais, principalmente os provenientes de países em situação de miséria, conflitos políticos e catástrofes, se sintam acolhidos e valorizados em seu processo de adaptação nas universidades, permitindo que suas experiências e saberes sejam reconhecidos e compartilhados (SILVA, 2013), evitando racismo, misoginia e xenofobia. Para isso, o acolhimento precisa contemplar espaços de formação dialógicos e de interlocução capazes de socializar as experiências e contribuir para o pensamento abrangente, democrático e inclusivo no ambiente universitário. Esse alcance será possível pelo estabelecimento de políticas de ação afirmativa que promovam a Inclusão de estudantes negros. Em síntese, políticas de acolhimento de estudantes internacionais, com foco especial nos africanos, são essenciais para promover a diversidade e a equidade nas universidades brasileiras que buscam a internacionalização. Ao reconhecer e valorizar a contribuição desses estudantes, constroem-se uma educação superior mais inclusiva, justa e intercultural, que prepara os futuros profissionais para atuarem em um mundo antirracista.
Presenters Marcio Cassandre DIRECTOR, State University Of Maringá Co-Authors
HISTÓRIA ORAL DE VIDA DE ESTUDANTES INTERNACIONAIS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA BRASILEIRA Oral PresentationInclusion, Equity and Diversity03:30 PM - 03:50 PM (America/Sao_Paulo) 2024/04/23 18:30:00 UTC - 2024/04/23 18:50:00 UTC
À medida que o mundo torna-se cada vez mais globalizado, um número crescente de estudantes tem buscado universidades internacionais para adquirir experiências interculturais e se beneficiar da educação de alta qualidade oferecida por instituições de educação no exterior. Estudantes internacionais, geralmente, vivenciam enfrentamentos ao estarem inseridos num modelo educacional e país distintos daqueles de origem. O objetivo desse estudo foi compreender a trajetória de vida de estudantes internacionais antes e após o ingresso em uma universidade pública brasileira. A história oral constitui o referencial teórico para a interpretação dos dados. A pesquisa foi desenvolvida em conformidade com os aspectos éticos contidos na Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Participaram 15 estudantes internacionais de uma universidade pública no sul do Brasil, que tinham habilidade de se comunicar em língua portuguesa. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e março de 2023, por meio de entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas, transcritas na íntegra e analisadas de acordo com a Análise de Conteúdo, modalidade temática. A idade dos estudantes variou de 19 a 42 anos, sendo 9 mulheres e 6 homens. Os países de origem foram: Venezuela (4); Bolívia (2); Haiti (1); República Democrática do Congo (1); Uruguai (1); Guatemala (1); Colômbia (1); Guiné Equatorial (1); São Tomé e Príncipe (1); Peru (1); e Paraguai (1). Os cursos de graduação eram: Enfermagem (3); Administração (2); Agronomia (1); Ciências da computação (1); Economia (1); Zootecnia (1); Medicina veterinária (1); Biomedicina (1); Engenharia Civil (1); Estatística (1); Geografia (1); e Engenharia de Alimentos (1). Dos 15 estudantes entrevistados, seis expressaram o desejo de continuar no Brasil após a finalização dos estudos. Os códigos iniciais foram 195, que derivaram 11 subcategorias e 03 categorias analíticas: "Enfrentando dificuldades no país de acolhida"; "Aspectos facilitadores para o enfrentamento das dificuldades no país de acolhida" e "Reconhecendo o passado e pensando no futuro". Na primeira categoria foi possível identificar que os estudantes internacionais, ao chegarem no país de acolhida, precisam lidar com diferentes dificuldades. Entre elas se destacam: a condição econômica desfavorável, o preconceito sofrido, barreiras linguísticas e as dificuldades para relacionar-se. Na segunda categoria foram aglutinados os fatores que contribuíram para uma melhor adaptação dos estudantes internacionais ao contexto brasileiro, são eles: situação econômica favorável; presença de rede de apoio; familiaridade com o português; bom relacionamento com os brasileiros; e utilização de meios de comunicação digitais. Na terceira categoria foi possível reconhecer, a partir da história de vida dos estudantes, que eles apresentam expectativas para o futuro que, em sua maioria, se relacionam com o desejo de voltar para seus países de origem e levar os conhecimentos obtidos de volta. Espera-se que estes resultados subsidiem a elaboração de políticas institucionais locais que fortaleçam o acolhimento e a integração do estudante internacional, bem como fomentar discussões mais amplas que permitam gestores da internacionalização universitária reconhecerem as histórias de vida dos estudantes internacionais e assim, de forma empática, desenvolver estratégias que permitam criar uma cultura de acolhimento longitudinal a esta parcela de estudantes nas universidades brasileiras.
Presenters Marcio Cassandre DIRECTOR, State University Of Maringá Co-Authors
Sara Costa Estudante De Graduação, Universidade Estadual De MaringáRenato Leão Rego International Cooperation Office, Coordinator, State University Of Maringá
Rock Art Viewed Through Digital Photography, Cinema 3D and Virtual Reality: Semiotics Dialogues and Intertemporal Links Oral PresentationInternationalization of Research03:50 PM - 04:10 PM (America/Sao_Paulo) 2024/04/23 18:50:00 UTC - 2024/04/23 19:10:00 UTC
This abstract details the collaborative exhibition "Drawing on Stones: Brazilian Rock Art," held at the Casa do Brasil in Athens from November 23 to December 15, 2023. The exhibition, a remarkable confluence of Brazilian and international academic institutions, showcased the latest research on Brazilian rock art and the application of new technologies in its study and dissemination abroad. The event was curated by prominent figures such as André Prous, Celina Lage, Erica Angliker, and showcased works by several photographers, who provided a unique lens into the world of ancient Brazilian visual expressions. "Drawing on Stones" was not just an exhibition but a profound exploration of the ancient artistic manifestations found in places like Lapa do Sol in Jequitaí, Minas Gerais. The photographic works by Rogério Tobias Júnior highlighted the distinctive limestone formations adorned with overlapping geometric figures, some believed to be ancient astronomical representations. This visual narrative was complemented by the 3D.Prístino Project, an initiative aimed at digitally preserving and socially disseminating cultural and environmental landmarks, including rock art sites. This project, through detailed three-dimensional modeling, allowed virtual tours of these sites, granting visitors an immersive educational experience. The exhibition's central theme was the intersection of ancient rock art with contemporary digital technologies, emphasizing the role of photography and virtual reality in transforming our perception and interaction with these ancient forms of art. The philosophical underpinnings of this theme were explored through the lens of theorists like Lev Manovich, who posits virtual reality as an extension of cinema, offering a more immersive and interactive narrative space. This idea was exemplified in the "Luzia´s Atelier – Rock Art in Brazil" documentary by Marcos Jorge, which presented a comprehensive overview of archaeological research in Brazil, bridging the past with the present and connecting prehistoric visual remnants to contemporary societal expressions. In addition to the visual exhibits, the exhibition was a part of a broader initiative to internationalize research on Brazilian rock art. It was a collaborative effort involving the Center of Theoretical Philology, IdEA Unicamp/IEL-Unicamp, the Embassy of Brazil in Athens, the Museum of Natural History and Botanical Garden at UFMG, and the Guignard School, PPGArtes, UEMG. Supporters like the Instituto Prístino played a pivotal role in realizing this vision. The exhibition and accompanying conference, promoted by IdEA Unicamp/IEL-Unicamp, the Embassy of Brazil in Athens, and the Instituto Guimarães Rosa, were landmark events in the field of archaeological and artistic research. They demonstrated the power of cross-cultural and interdisciplinary collaborations in enhancing our understanding of human history and the ever-evolving nature of visual communication. The exhibition successfully highlighted the significance of preserving and reinterpreting ancient art forms through modern technology, fostering a dialogue that transcends time and cultural barriers, and reinforcing the importance of international research collaborations.
Presenters Celina Lage PhD Professor, Universidade Do Estado De Minas Gerais, Brazil