O Instituto Federal do Espírito Santo e o desenvolvimento da Internacionalização através da Assessoria de Relações Internacionais. Oral PresentationManagement of International Office09:00 AM - 09:20 AM (America/Sao_Paulo) 2024/04/22 12:00:00 UTC - 2024/04/22 12:20:00 UTC
O Brasil conta com dois tipos de instituições federais voltadas ao ensino, pesquisa e extensão: Universidades e Institutos. Dentre as diferenças, destaca-se o ensino horizontalizado nas Universidades e verticalizado nos Institutos. Tal fato acarreta diferenças também nas ações voltadas à internacionalização. Apresentaremos a gestão da Assessoria de Relações Internacionais (Arinter) do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). O Ifes localiza-se na região sudeste do Brasil e conta com 24 campi que atuam em áreas relativas ao arranjo produtivo local. A Arinter é uma unidade de apoio imediato à Reitoria, que desenvolve, orienta e promove a Política de Internacionalização, inserindo a Instituição no cenário internacional através da cooperação e do intercâmbio científico, tecnológico, cultural e acadêmico. Criada em 2014, foi oficializada entre 2016 e 2017 com os seguintes objetivos: propor e/ou articular contatos, intermediando o estabelecimento de Acordos de Cooperação e Convênios com instituições internacionais, incentivando seus professores, pesquisadores, servidores e alunos a obter experiência acadêmica internacional, por meio do contato com instituições conveniadas; articular ações como: mobilidade acadêmica inbound e outbound, cooperação técnica, ensino, pesquisa, extensão, estágio, capacitação de servidores e outras ações que promovam a internacionalização do Ifes, em parceria com as Pró-reitorias, quando necessário; gerenciar as atividades de cooperação internacional incentivando o ensino, a pesquisa, a extensão e a internacionalização; criar e coordenar os Centros de Línguas do Ifes como estratégia de Internacionalização, propondo e gerenciando ações que promovam a aprendizagem de línguas estrangeiras e português para estrangeiros. Com isso, estamos promovendo um ambiente institucional mais internacional, fortalecendo a presença de atores internacionais nos campi, bem como promovendo a Internacionalização em Casa (IeC). O planejamento estratégico da Política de Internacionalização do Ifes é composto por: Ensino e aprendizagem de línguas e por meio de línguas adicionais; Pesquisa conjunta com articulação de grupos de pesquisa no formato on-line e presencial; Acordos de cooperação, Memorandum of Understanding (MoU); Organização e participação em eventos e congressos, mobilidade acadêmica/intercâmbio; Projetos com cooperação internacional e; Comunicação/divulgação dos dados e indicadores internacionais. As estratégias de internacionalização são traçadas levando-se em conta as diferentes relações dos cursos, projetos e programas desenvolvidos nos 24 campi, e na Reitoria, considerando a visão e a missão do Ifes. Em 2021 iniciamos a criação dos Núcleos de Relações Internacionais (NRI) que foram implantados em cada campus em 2022. Em 2022 e 2023, iniciamos processos de mobilidade de servidores e alunos a partir de acordos de cooperação com Portugal e com a Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Os principais desafios estão ligados ao fato dos campi estarem distantes fisicamente, o que dificulta ações de pesquisa conjuntas. As vantagens estão relacionadas às diferentes áreas de atuação que permitem que o Ifes tenha profissionais e infraestrutura (como laboratórios) que envolvem biotecnologia, engenharia e produção agrícola. Com este trabalho, almejamos que a Arinter seja responsável por possibilitar ações de internacionalização para todo servidor ou aluno do Ifes, promovendo uma educação pública, gratuita e de qualidade e preparando a todos para serem cidadãos do mundo.
A elaboração e a implementação de políticas institucionais de internacionalização: um estudo no contexto do Ensino Superior brasileiro Oral PresentationNational Policies of Internationalization09:20 AM - 09:40 AM (America/Sao_Paulo) 2024/04/22 12:20:00 UTC - 2024/04/22 12:40:00 UTC
A Internacionalização do Ensino Superior integra aspectos internacionais, interculturais e globais nos objetivos, funções e ações da instituição de ensino; visa promover à excelência acadêmica por meio da cooperação internacional; não se limita a ações pontuais, como acordos institucionais e mobilidade internacional; inclui a dimensão intercultural nos processos de ensino e aprendizagem, currículos, pesquisas, atividades extracurriculares e integração de alunos e docentes estrangeiros; proporciona experiências de aprendizagem da língua e cultura local; e necessita de uma política linguística para garantir a comunicação efetiva nas instituições brasileiras de ensino superior (FAUBAI, 2017). Assim, ela não é um processo linear ou estático, tampouco uma estratégia com fim em si mesma, mas sim um processo cíclico, que se renova e que deve ser planejado, avaliado e reorientado tendo em vista a integração da dimensão internacional nos eixos do ensino, da pesquisa, da extensão e da inovação. Nesse cenário, surge a necessidade de alavancar discussões acerca da construção e da implementação de políticas que apoiem e desenvolvam ações para o processo de internacionalização do Ensino Superior no Brasil. Desde junho de 2023, a FAUBAI disponibilizou às suas instituições associadas o FAUBAI Planning, um instrumento de planejamento e autoavaliação do estágio de internacionalização de Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras, desenvolvido em parceria com o Conselho Britânico, com o objetivo de contribuir para o aprimoramento dos processos de internacionalização das IES. A partir do atendimento aos tópicos elencados na plataforma, pode-se visualizar um diagnóstico geral do Estágio de Internacionalização da IES, sendo classificada como "Emergente", "Engajada" ou "Internacionalizada". Assim, utilizando como base orientadora os referidos materiais e referenciais, este estudo tem como objetivo analisar políticas de internacionalização de IES brasileiras que se destacam em rankings internacionais a fim de identificar razões, motivações e estratégias para a internacionalização do ensino superior e como estas são projetadas em uma política formalmente institucionalizada. Como recorte de análise, nos debruçamos sobre as políticas de internacionalização de nove (9) universidades brasileiras mais bem colocadas nos rankings internacionais Times Higher Education: World University Rankings 2024 e QS World University Rankings 2024: Top global universities, considerando que as nove IES apareceram nos dois rankings. Como resultado deste estudo, esperamos contribuir com as IES que ainda estão no estágio de elaboração de suas políticas institucionais para a internacionalização, bem como subsidiar aquelas que estão no estágio de rever suas políticas de internacionalização, considerando os incrementos que a internacionalização do ensino superior tem demandado nos últimos tempos.
Presenters Viviane Furtoso Head Of The International Relations Office, Universidade Estadual De Londrina
Thaís Artoni International Cooperation Assistant, Universidade Estadual De Londrina
RETROSPECTIVA 2013-2023: 10 ANOS DE ESTRUTURAÇÃO DE PROCESSOS - ASSESSORIA DE CONVÊNIOS E MOBILIDADES/CRIS -FIOCRUZ Oral PresentationManagement of International Office09:40 AM - 10:00 AM (America/Sao_Paulo) 2024/04/22 12:40:00 UTC - 2024/04/22 13:00:00 UTC
Criado em 2009, o Centro de Relações Internacionais em Saúde coordena e apoia atividades de Cooperação Internacional/CI, dedicando-se à Saúde Global e à Diplomacia da Saúde e da Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde. Dada a dimensão e complexidade institucional e as perspectivas atuais de incremento da atuação internacional, muitos são os desafios para estruturar o escritório com atividades distintas e transversais. Dentre os principais estão a diversidade e autonomia de gestão das Unidades que possuem estrutura, dinâmicas e modelos diferenciados de operação. Tal autonomia estimula iniciativas inovadoras, mas dificulta a gestão e o monitoramento das ações e do conhecimento produzido. Justificamos a proposta como oportunidade de apresentar retrospectiva dos últimos 10 anos da construção de ações estruturantes, fundamentada em mapeamento de processos, resgatando marcos temporais representativos dessa evolução da gestão. Convênios Internacionais (MoU's/Acs) 2013 - Organização dos MoUs e Acs; Digitalização dos originais e registro no SAGE - CI; Estabelecimento de fluxo, o SAGE – CI como "porta de entrada"; Criação de modelo Fiocruz de MoU bilíngue e bicolunal, aprovado pela Procuradoria; Publicação de relatório e monitoramento de vigilâncias. 2019 - Construção Base de Conhecimento: Convênios/Ajustes no Sistema Eletrônico de Informações/SEI com migração dos processos financeiros para plataforma e treinamento online para Unidades. 2020/2021 – A redução da rotina provocada pela pandemia possibilitou o desenvolvimento de novos projetos estruturantes, entre eles a transposição relatório corporativo mensal para Mapas de CI. 2022 – União dos Mapas ao software de construção de conteúdos de objetos em mídia digital interativa e customização de mapas.
Afastamentos de Servidores do País 2013 - Construção do Sistema de Afastamentos: do Formulário ao Sistema com base de dados. 2017/18 - Interconexão do Sistema à Plataforma SEI sem perda da base de dados. 2023/2024 - O desafio da internacionalização exige normas da Lei da Inovação para envio de servidores ao exterior, cujas regras da Lei 8.112 não cobrem.
Cotutelas Internacionais 2021 - A Portaria Presidência 508/2021 regulamenta o regime de cotutela internacional de pós-graduação. Construção da Base de Conhecimento no SEI, com fluxograma e modelos de Acordo de Convenção de Cotutela.
Gestão de Estrangeiro/SIE: Hospedagem e regularização migratória 2022 - Entrega do Portal do Estrangeiro/SIE/ Portaria 918/22
2023 - Implementação do Portal.
2024 - Desafio de melhorar a adesão institucional ao SIE e garantir seus objetivos. O cadastro deve ser um condicionante para os estrangeiros iniciarem suas atividades.
Registro de Visitas/RVI A Fiocruz recebe inúmeras e importantes visitas internacionais que geram compromissos. Esta memória se perde nas correspondências individuais sem receber tratamento sistemático. O RVI foi uma solução corporativa para fornecer padronização de registros e relatórios e reunir informações dispersas. 2022/23 - O RVI foi incluído no SIE através de um Painel Administrativo objetivando organizar e gerenciar visitas e compromissos e manter a memória institucional.
Plataforma de Mapas CI e Gestão Conhecimento 2022/23 - Desenvolvimento da Plataforma de Mapas de CI em mídia digital que fornece visibilidade e transparência interna e externa ao complexo ecossistema Fiocruz reunindo diversas fontes dispersas de informações 2024 - O desafio do escritório é continuar desenvolvendo o macroprocesso de Gestão da CI e do Conhecimento, integrando plataformas e sistemas contribuindo para estratégias e subsídios às decisões sobre a internacionalização.
A INTERNACIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE COMO DISPOSITIVO DE INCLUSÃO: AÇÕES DE MOBILIDADE INTERNACIONAL PARA ESTUDANTES BAIANOS Oral PresentationInclusion, Equity and Diversity10:00 AM - 10:20 AM (America/Sao_Paulo) 2024/04/22 13:00:00 UTC - 2024/04/22 13:20:00 UTC
O presente estudo apresenta reflexões sobre as ações que a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) vem fomentando a fim de encaminhar estudantes de graduação e pós-graduação, que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, para realizar uma parte dos seus estudos e/ou pesquisas em países estrangeiros por meio de editais próprios com financiamento interno. Durante anos, a realização de um intercâmbio acadêmico contemplava apenas estudantes privilegiados historicamente provenientes de famílias com boas condições financeiras, tendo em vista todos os gastos e demandas que permeiam uma viagem internacional. Para isso, este estudo se trata de uma pesquisa de revisão bibliográfica e documental (Marconi; Lakatos, 2002) com base em estudos sobre internacionalização, inclusão e diversidade no processo de mobilidade internacional. No ano de 2023, a UNEB publicou o Edital nº 100/2023 referente ao Aviso n° 156/2023, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) de 7 de setembro de 2023, que objetivou selecionar candidatos(as) ao programa de mobilidade e intercâmbio internacional de estudantes vinculados(as) a essa universidade, no âmbito do convênio entre a UNEB e as instituições parceiras. O supracitado edital visou ao preenchimento de 30 (trinta) vagas, sendo 21 (vinte e uma) vagas para a graduação e 9 (nove) vagas para a pós-graduação. Do total de vagas oferecidas reservou-se as vagas nas seguintes proporções, conforme Resolução nº 1.339/2018 do Conselho Universitário (CONSU) da UNEB, destinadas a negros(as); indígenas; quilombolas; ciganos(as); com deficiência, transtorno do espectro autista ou altas habilidades; e transexuais, travestis ou transgêneros. Para isso, utilizou-se um barema que avaliou o currículo lattes, a carta de recomendação, a carta de intenção e a entrevista oral. Além desses critérios, priorizou candidatos em situação de vulnerabilidade socioeconômica e com cadastro ativo no Cadúnico[1]. Visando contemplar uma diversidade de candidatos para a mobilidade, o edital se dividiu em quatro faixas[2], com passagens aéreas, auxílio-instalação e auxílio-manutenção por seis meses. Desse modo, possibilitou-se a realização de intercâmbio para estudantes da UNEB de diversos territórios baianos onde a Universidade está presente, potencializando a formação acadêmica e o desenvolvimento local. [1] Cadastro Único para Programas Sociais é um instrumento de coleta de dados e informações que objetiva identificar todas as famílias de baixa renda existentes no país para fins de inclusão em programas de assistência social e redistribuição de renda. [2] Faixa 1: 10 (dez) vagas para Bolsa Total – financiamento das passagens de ida e volta para o país de sede da universidade anfitriã, isenção de taxas acadêmicas, além de bolsa no valor de 400,00 (quatrocentos) Euro/Dólar para manutenção e auxílio-instalação; Faixa 2: 6 (seis) vagas para Bolsa Parcial – isenção de taxas acadêmicas na Universidade anfitriã, mais bolsa no valor de 400,00 (quatrocentos) Euro/Dólar para manutenção e auxílio-instalação; Faixa 3: 6 (seis) vagas para auxílio passagem – financiamento das passagens de ida e volta para o país de sede da universidade anfitriã e isenção de taxas acadêmicas na universidade anfitriã; Faixa 4: 8 (oito) vagas sem auxílio – apenas isenção das taxas acadêmicas na Universidade anfitriã.
INTERNATIONALIZATION PATHWAY PLANNING IN UNDERGRADUATE ENGINEERING PROGRAMS, EXPANDING ACADEMIC AND CULTURAL HORIZONS AT SIMÓN BOLÍVAR UNIVERSITY Oral PresentationManagement of International Office10:20 AM - 10:40 AM (America/Sao_Paulo) 2024/04/22 13:20:00 UTC - 2024/04/22 13:40:00 UTC
The presentation addresses the importance of internationalization in higher education, specifically in undergraduate engineering programs. The guidelines established by the Colombian Ministry of Education regarding the internationalization of higher education are analyzed, and the considerations that must be considered to plan an internationalization pathway in the Industrial Engineering, Systems Engineering, Multimedia Engineering, and Mechanical Engineering programs of Simon Bolivar University are discussed. The Colombian Ministry of Education establishes internationalization as a key element in the education of university students. This involves promoting international mobility for students, professors, and administrative staff, including international content in study programs, and collaborating with foreign higher education institutions for joint research and teaching projects. In the context of Simon Bolivar University, the importance of internationalization in undergraduate engineering programs is highlighted to broaden the academic and cultural perspectives of students. Additionally, the benefits of internationalization in terms of improving the quality of education, the university's international visibility, and strengthening research are discussed. To successfully plan an internationalization pathway, several key aspects must be considered. Firstly, the support and leadership of university authorities are necessary for the implementation and sustainability of the pathway. Secondly, cooperation agreements must be established with foreign institutions to allow for student, professor, and administrative staff mobility, as well as joint research and teaching projects. Another aspect to consider is the inclusion of international content in the academic program's curriculum. This will allow students to have a global perspective in their education and be prepared to face the challenges of an increasingly globalized world. Additionally, administrative, financial, social, and technological aspects such as student selection processes and funding for exchanges and joint projects must be considered. Regarding the evaluation of the internationalization pathway, indicators must be established to measure the program's impact in terms of improving the quality of education, the university's international visibility, and strengthening research. Additionally, a follow-up of students who participate in the program must be conducted to learn about their experience and obtain feedback that allows for continuous improvement of the internationalization pathway. In conclusion, the planning of an internationalization pathway in undergraduate engineering programs at Simon Bolivar University is considered essential for the education of its students, with a critical, creative, and transformative approach. This article describes the experience in developing this pathway, including the challenges and relevant aspects that can be replicated in other academic programs.
Presenters FABER ALBERTO PEÑA GARCIA COORDINADOR DEPARTAMENTO DE INTERNACIONALIZACIÓN Y COOPERACIÓN CUCUTA, Universidad Simón Bolivar Co-Authors Jaime Diaz International Affairs Coordinator Of The Engineering School., Universidad Simón Bolivar